Vivemos uma explosão de dados na saúde: exames digitais, prontuários eletrônicos e dispositivos vestíveis geram informações valiosas a cada segundo. No entanto, a fragmentação ainda reina. Dados presos em silos isolados, hospitais, clínicas, laboratórios, impedem um cuidado verdadeiramente contínuo. E se, em vez de barreiras, esses dados fluíssem de forma segura, integrada e centrada no paciente?
Essa visão define não apenas uma inovação, mas uma urgência estratégica para a saúde digital.
Muito além da interoperabilidade técnica
Open Health não significa “dados públicos”. É um ecossistema onde informações de saúde, com consentimento explícito do paciente, tornam-se integráveis entre sistemas distintos, reutilizáveis para múltiplos fins clínicos ou gerenciais, e sempre rastreáveis e seguras, respeitando normas como a LGPD.
Vai além da interoperabilidade técnica (que permite comunicação entre sistemas). Trata-se de gerar valor compartilhado: dados que conversam para criar insights, aprimorar decisões e colocar o paciente no controle de sua jornada.
O impacto do Open Health em 4 pontos
Em primeiro lugar, o Open Health garante continuidade do cuidado. Históricos completos acompanham o paciente em qualquer instituição, evitando falhas perigosas – como um diabético atendido em redes diferentes ter seu tratamento fragmentado.
Em segundo lugar, permite decisões clínicas mais inteligentes. Com dados estruturados e confiáveis em tempo real, médicos prescrevem com precisão, reduzindo erros e eventos adversos.
O terceiro impacto é uma gestão populacional eficiente. Operadoras e órgãos públicos identificam tendências (como surtos de dengue) e direcionam recursos preventivamente, otimizando políticas públicas.
Por fim, promove redução radical de desperdícios. Elimina exames duplicados, internações por falta de histórico e medicações incompatíveis.
Desafios? Existem, mas são superáveis
A jornada rumo ao Open Health enfrenta obstáculos concretos. A cultura organizacional ainda resiste ao compartilhamento de dados. A padronização via protocolos como HL7 e FHIR avança, mas de forma desigual. Os sistemas que não usam um padrão, são tratados através de arquivos Json.
Questões como LGPD e consentimento exigem que o paciente seja o verdadeiro dono de seus dados, transformando a privacidade em aliada estratégica.
E a interoperabilidade que permite a integração público-privada que segue como desafio crítico, e pode ser resolvida via colaboração entre setores para ganhar escala.
A tecnologia como alicerce do seu sucesso
Soluções como o Fusion Interop da Sisqualis são a espinha dorsal dessa transformação. Como abordamos acima, plataformas de interoperabilidade vão além de “conectar sistemas”: são ecossistemas seguros e rastreáveis, onde dados fluem com criptografia ponto a ponto, auditoria em tempo real e gestão de consentimento compatível com LGPD.
Isso torna o Open Health não apenas viável, mas ético e sustentável. A Sisqualis lidera esse movimento, capacitando hospitais, operadoras e governos a tecerem essa rede de confiança.
Em outras palavras, é a base para uma saúde mais humana, eficiente e preventiva. Dados abertos (e bem governados) salvam vidas, reduzem custos e democratizam o acesso.
A pergunta relevante não é se devemos adotá-lo, mas quão rápido podemos avançar. Pronto para transformar dados em cuidado contínuo?
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