Quanto maior o número de informações de um paciente, desde seu histórico clínico, resultados de exames laboratoriais e de imagem, alergias e procedimentos, mais assertivo será o seu diagnóstico e tratamento.

A interoperabilidade na saúde significa a possibilidade de sistemas e aplicativos diferentes se comunicarem, trocarem e interpretarem dados compartilhados uns com os outros. Interoperabilidade, em suma, permite que sistemas de gestão de hospitais trabalhem juntos e além dos limites organizacionais, levando à entrega de uma saúde mais efetiva e de melhores desfechos clínicos, assim, trazendo muitos ganhos para a saúde. Abaixo iremos tratar sobre os 5 benefícios da interoperabilidade que são chave para sua adoção.

 

Aumento de produtividade e redução de custos

A produtividade da equipe médica pode ser muito prejudicada sem a interoperabilidade. Nos Estados Unidos da América, pesquisas mostram que os médicos desperdiçam em média 45 minutos todos os dias devido ao uso de tecnologias de comunicação ultrapassadas ou ineficientes. Os custos dessa defasagem aos hospitais daquele país são mais de U$ 3.8 bilhões/ano no total. Melhorando as comunicações, interoperabilidade pode significar a substituição de muitos documentos em papel por informação digital, facilitando o registro, acesso e armazenamento. A digitalização dos dados também fortalece a segurança dentro dos padrões de mercado e a proteção das informações sensíveis de pacientes, totalmente em acordo com a LGPD (lei geral de proteção de dados).

Melhores informações de saúde pública

Em um cenário perfeito, todos os estabelecimentos de saúde (hospitais, laboratórios, consultórios, diagnósticos por imagem, entre outros) estariam interoperando entre si, criando uma rede de compartilhamento de dados. Desse modo, poderiam facilitar o uso para análises preditivas de tendências de saúde a longo prazo. Tecnologias de saúde digital interoperáveis facilitam e agilizam a compilação de dados de saúde pública mais precisos.

Redução de erros

Quando os sistemas são integrados, eles facilitam o fluxo de informações, que leva a um ganho de eficiência e rapidez no desfecho de saúde do paciente. Interoperabilidade também diminuí a demanda pela inserção manual de dados, liberando mais tempo, minimizando erros, e suavizando o problema da legibilidade devido ao preenchimento manual do prontuário. Sendo assim, se os dados são corretamente inseridos no começo, as instituições têm a possibilidade de manter os dados de saúde do paciente seguros por toda sua vida.

Melhor privacidade do paciente

Considerando que os estabelecimentos de saúde, na maioria das vezes, desconhecem o paradeiro dos dados existentes sobre o paciente, as falhas de privacidade são inevitáveis. Não se pode garantir que uma anotação simples contendo informações importantes do paciente será descartada corretamente e não de forma inoportuna, em cima de uma pilha ou numa cesta de lixo na recepção. No outro lado, quando as informações são inseridas via sistemas interoperáveis, as equipes de assistência têm a certeza de que os dados dos pacientes estão seguros.

Melhora na experiência do paciente

A percepção positiva do paciente sobre a experiência do atendimento tende a aumentar muito quando ele passa por um ambiente em que as informações se integram e interoperam, e que conta com uma equipe assistencial mais atenciosa  por estarem completamente cientes da sua situação, pois passarão menos tempo buscando dados e mais tempo analisando-os.

Esses 5 benefícios da interoperabilidade, já demonstram a importância que ela tem na jornada do paciente, no cuidado e nos resultados obtidos  pelas instituições de saúde. Em um mercado dinâmico que atravessa uma das mais importantes crises de saúde mundial, é de suma relevância buscar ferramentas e processos que ajudem a amenizar as necessidades de saúde dos pacientes.

 

 

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