Interoperabilidade no Sistema Único de Saúde
De acordo com o DATASUS, o objetivo da interoperabilidade consistem em “promover a utilização de uma arquitetura da informação em saúde que contemple a representação de conceitos para permitir o compartilhamento de dados em saúde, além da cooperação de todos os profissionais, estabelecimentos de saúde e demais envolvidos na atenção à saúde prestada ao usuário do SUS, através de meio seguro e respeitando o direito de privacidade”.
A Portaria 2.073, de 31 de agosto de 2011, regulamenta o uso de padrões de interoperabilidade e informação em saúde para sistemas de informação em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), nos níveis Municipal, Distrital, Estadual e Federal e, também, para os sistemas privados e do setor de saúde suplementar.
Existem padrões em que as informações devem estar dispostas para que ocorra a interoperabilidade entre as instituições de saúde. Eles constam no Catálogo de Padrões de Interoperabilidade de Informações de Sistemas de Saúde (CPIISS). Podemos citar como exemplo:
PIX – Patient Identifier Cross-referencing HL7 V3 (PIX V3): Este padrão possibilita que múltiplas aplicações distribuídas possam correlacionar informações sobre um único paciente a partir de fontes que conhecem este paciente por diferentes indicadores.
PDQ – Patient Demographics Query HL7 V3 (PDQV3): Este padrão possibilita que múltiplas aplicações distribuídas consultem os dados demográficos de pessoas armazenados em um servidor central (servidor do Cadastro Nacional de Usuários do SUS), a partir de um conjunto de dados demográficos pré-definidos.
O Modelo de Desenvolvimento de Serviços do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) tem como objetivo auxiliar as equipes envolvidas na criação de serviços de softwares para o Ministério da Saúde.
Desta forma, será possível orientar o desenvolvimento de serviços para as seguintes soluções:
SOA (Arquitetura Orientada a Serviços);
BAM (Monitoramento das Atividades de Negócio);
GEO (Geoprocessamento);
Automação BPM (Gerenciamento de Processos de Negócio);
Tradicional de Desenvolvimento de Software.
Atualmente, há integração entre o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) e o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC). Porém, a boa notícia é que a tendência é que as informações entre sistemas públicos e privados possam ser compartilhadas de forma mais eficiente.